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26 de abril de 2009

>Semente de manga

Image: web
Aconteceu lá em Minas Gerais. A moça ficou grávida e não sabia, a barriga não cresceu como era de se esperar. Ninguém percebeu seu estado de gravidez. Moça simples morava na roça, certa tarde ela foi para uma mangueira em seu quintal e se empanturrou de manga verde com sal; tomou leite e logo começou a passar mal com fortes dores.

Os pais preocupados com a saúde da filha foram até o meu primo - na época ele tinha um fusquinha - e pediram socorro. Muito prestativo la foi ele.

Correu para o posto de saúde mais próximo que fica a mais de 20 quilômetros, na estrada segundo ele, foi uma loucura, a moça gritava de dor chegando ao centro de saúde nasceu uma linda criança que ninguém sabia quem era o pai. Quando meu primo voltou com a notícia, muitas mulheres diziam que queria por queria a semente da tal manga milagrosa.


Autor: J. Araújo

21 de abril de 2009

>Avanço tecnológico


Um casal decide passar férias numa praia do Caribe, no mesmo hotel onde passaram a lua de mel há 20 anos atrás. Por problemas de trabalho, a mulher não pode viajar com seu marido, deixando para ir uns dias depois. 

Quando o homem chegou e foi para seu quarto do hotel, viu que havia um computador com acesso a internet. Então decidiu enviar um e-mail a sua mulher, mas errou uma letra sem se dar conta e o enviou a outro endereço... 

O e-mail foi recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do seu marido e que ao conferir seus e-mails desmaiou instantaneamente. O filho, ao entrar na casa, encontrou sua mãe desmaiada, perto do computador, onde na tela poderia se ler: 

— Querida esposa: Cheguei bem. Provavelmente se surpreenda em receber noticias minhas por e-mail, mas agora tem computador aqui e pode enviar mensagens às pessoas queridas. Acabo de chegar e já me certifiquei que já está tudo preparado para você chegar na sexta que vem. Tenho muita vontade de te ver e espero que sua viagem seja tão tranquila como a minha. Obs: Não traga muita roupa, porque aqui faz um calor infernal!

11 de abril de 2009

>História de pescador

Arquivo pessoal

As pescarias sempre dão o que falar. No interior de Minas Gerais, o caboclo havia acabado de chegar de uma pescaria. Passou em uma venda, - lá em Minas Gerais não tem bar tem venda. Dessas na beira da estrada. 

Parou ali pra tomar uma branquinha, em Minas não se pede pinga, pede uma branquinha. Encostou-se ao balcão e começou a falar da pescaria para os amigos ali presentes. Contou que tinha pescado várias espécies de peixes; pacu, tilápia, corvina e outras que nem lembrava o nome. 

Disse que tinha pegado um lambari com mais de três quilos. O compadre que ouvia tudo calado não se conteve e discordou. 

Ô compadre, como você mente hein’! Você trouxe esse lambari pra gente ver? - Nem trouxe cumpade, nem trouxe! Era tanto peixe, mas tanto peixe, que o danado ia dar muito trabaio pra limpá. Prifiri trazê os miudinho.

O compadre também começou falar da pescaria que também tinha feito no sábado anterior na lagoa lá Sitio Boa Sorte, do compadre Joaquim. Só que não teve a mesma sorte do compadre. Ficou lá o dia inteiro e não pegou nada. Pra não dizer que não pegou nada, pegou sim.

Quando estava quase desistindo, sentiu uma fisgada forte, parecia que era o maior peixe que já tinha pegado em sua vida. Começou a puxar, puxar e pra sua surpresa fisgou um lampião. Devia ser algum pescador que foi ali à noite e acabou perdendo no fundo da lagoa. E o mais interessante, o lampião ainda estava aceso.

O que tinha pescado o lambari de três quilos não se conteve e disse: - Ô cumpade, ocê tem coragem de contá uma mintira destamanho. Onde já se viu pescá lampião, ainda aceso!

O outro não deixou pra menos e disse: - Compadre, vamos fazer o seguinte, você diminui o peso do seu lambari, que eu apago o meu lampião.
J. Araújo

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