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7 de dezembro de 2012

A revolta dos marimbondos

Você já ouviu falar em marimbondo cavalo? “Considerados como inimigos devido as suas ferroadas doloridas e combatidos com fogo e inseticidas, os marimbondos também tem seu lado bom”.  São predadores de vários insetos nocivos como cupins, aranhas, formigas, gafanhotos e mosquitos, entre eles o Aedes aegypt transmissor da dengue, Zika vírus e Chikungunya.

Então, é bastante útil preserva-los, mas quando a população desse bicho aumenta muito é necessário fazer o controle para que não se torne perigosa à convivência.  Ao contrário das abelhas, o marimbondo cavalo, não deixa o ferrão no lugar da picada. Os efeitos locais e sistêmicos do veneno são semelhantes aos das abelhas, porém menos intensos, e podem necessitar esquemas terapêuticos idênticos".

Assim como as pessoas, os seres vivos também têm seu dia de revolta e os marimbondos não são diferentes.  Quando incomodados ‘vira o bicho’ e atacam ao se sentirem ameaçados. Uma amiga nossa, de trabalho, resolveu fazer uma incursão, eu disse incursão e não excursão, para inspecionar um vazamento de água que existia no terreno onde existem várias repartições públicas, e os encanamentos externos estão em péssimas condições.

Ao passar em baixo de um pé de goiaba foi 'repreendida' energicamente pela colônia de marimbondo que tinha construído a 'casa' naquela arvore. Inclusive, esse tipo de marimbondo gosta muito dessa fruta quando madura.  Ao saber da história, contada pela própria vítima, e do jeito que era contada, não sabia se dizia: que pena ou se dava risada!

Acabei fazendo as duas coisas. Quando a mesma mostrou a quantidade de picadas que havia levado, juro que no momento fiquei com dó. O braço esquerdo da mesma estava com grandes manchas vermelhas devido às picadas que havia levado.

Em relação ao ser humano, os marimbondos, as abelhas e outros tantos insetos são seres minúsculos, porém, isso não significa que esses insetos vão se intimidar com o tamanho das pessoas, muitas vezes não, sempre que alguém cruza seus caminho ou invade seus ambientes, os bichinhos as colocam pra correr, e olha se não te ‘mandar’ para um hospital.

Ela disse que estava caminhando entre as arvores e de repente, sem perceber, esbarrou em uma casa de marimbondos que não deixaram barato a tal invasão e, partiram para o ataque. Nessa conversa despretensiosa soube mais, não era um marimbondo qualquer não, era o famoso “marimbondo cavalo”, uma espécie que não tem muitos em seu ninho, mas sua picada é bastante dolorida.

O que mais me chamou a atenção, como eu disse é o tamanho das machas avermelhadas na pele, se não fosse marcas deixadas, eu diria que está mais pra coice de burro do que picada de marimbondo cavalo. Mas como ela é uma excelente pessoa estou com pena ‘da chefe’.

 

(a) J Araújo

5 comentários:

  1. Coitada! Eu nunca fui picada por nenhum desses insetos que têm ferrão, mas morro de medo, e saio correndo quando algum se aproxima. Já paguei muito mico por isso, mas antes pagar mico do que levar ferroada!!

    Lindo final de semana!!
    Beijinhos!!♥

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  2. Me arrepiei todinha,só de imaginar na dor que ela sentiu!!!
    No meu pequeno paraíso,eu respeito muito essas belezuras e ando sempre de olhos bem abertos!

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  3. Todos animais e todas plantas tem sua utilidade.
    Felizmente nunca nunca picado por um maribondo cavalo, nem maribondo tatu, já fui picado por outros maribondos e outros insetos.
    O que posso dizer é que todo cuidado é pouco, pois somos nós, os humanos, que invadimos a casa deles, os bichos.

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  4. Fiquei com muita pena de sua amiga, pois não foi intencional a sua "arremetida" contra a caixa de marimbondos...e eu se imaginasse a "proteção" que os mesmos significam, nunca teria mandado destruir, como já fiz no passado, tantas caixinhas destes insetos.

    Bjssssss
    Leninha

    http://leninha-sonhoseencantos.blogspot.com

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  5. Araujo,

    Eu morei numa casa por muitos anos e tínhamos um enorme quintal, com muitas árvores frutíferas, então é claro havia muitos marimbondos.

    Numa das árvores tinha um ninho e "mangavas" e ali também ficavam uma grande parte de minhas orquídeas.

    Aprendi a conviver com esses bichinhos > eles apenas atacam quando se sentem ameaçados, é preciso caminhar por perto com tranquilidade e cuidado.

    A melhor parte dessa minha lembrança é de todos os dias eu ter que dar um banho de água nas plantas e eles começam a voar em torno das mesmas.

    Muitas vezes pousavam em meus cabelos molhados, braços, pernas, e sugavam gotículas de água.

    Sinceramente não tenho medo deles, sinto vontade de ter novamente um quintal com esses moradores.

    sonia.

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