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21 de janeiro de 2015

> Brasileiro é executado na Indonésia

Imagem web
O brasileiro Marco Archer, 53 anos, foi executado como estava previsto, no ultimo sábado, 17 de janeiro na Indonésia.  Condenado a pena de morte o mesmo estava preso desde 2005. Se fosse no Brasil, provavelmente o mesmo já estaria solto, mas lá as leis são cumpridas ao pé da letra. Hoje sou contra a pena de morte, já fui favorável. 

Assim como a Presidente Dilma Rousseff, muitas pessoas e entidades de Direitos Humanos se manifestaram contra a medida tomada pelo governo indonésio, porém nenhuma delas demoveu a decisão já tomada. Foi uma decisão de governo e isso não se discute. Nenhum país pôde interferir nas leis internas de outro país.

Uma vida foi tirada, isso também não se discute. Mas, no Brasil morrem muito mais gente do que as execuções na Indonésia durante o ano inteiro. Aqui, várias vidas são ceifadas por dia em várias partes do país decretadas por traficantes que fazem suas próprias ‘leis’. Pra isso não podemos fechar os olhos.  Jovens são mortos diariamente por envolvimento com o tráfico de drogas que está em cada esquina, enquanto as autoridades fazem de conta  que não sabem de nada.

Os traficantes mandam e desmandam. As leis brasileiras são brandas e com isso, os criminosos conta, na maioria das vezes, com a impunidade. Bem diferente da Indonésia. Como uma pessoa culta que era, Marco devia saber dos ricos que corria ao tentar entrar naquele país com mais de treze quilos de cocaína aproveitando a oportunidade, como praticante de voo livre, recheou os tubos da asa delta para transportar a droga. Sabendo de antemão, com certeza, de que se fosse pego e foi, estaria sujeito a pena capital.

O ex-consul do Brasil em Bali Renato Vianna explicou que Archer e os demais condenados à morte seriam transferidos para um lugar próximos à penitenciaria e depois fuzilados. Questionado sobre outros brasileiros anteriormente condenados pelo mesmo motivo na Indonésia e que conseguiram se livrar da pena de morte, Vianna destacou que, no período, as penas não eram tão rígidas com relação às drogas. Explicou ainda que a legislação foi mudada há uns 15 anos.

"A indonésia é um país tranquilo, bem aberto, mas eles são muito restritos com relação às drogas. “Se a pessoa for pega com um cigarro de maconha, ela vai ser presa e está arriscada a passar até oito anos na cadeia”, afirmou. 

Ele acrescentou que há 138 pessoas para serem executadas – metade são estrangeiras. As leis da Indonésia contra crimes relacionados a drogas e são entre as mais rígidas do mundo e conta com o apoio da população. “Com isso (as execuções), mandamos uma mensagem clara para os traficantes” relatou à imprensa local Muhammade Prasetyio, procurador-geral da Indonésia. Além de Marco Archer, outro brasileiro aguarda no corredor da morte da Indonésia, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, também por tráfico de cocaína".

(a) J Araújo

3 comentários:

  1. Ola meu amigo faz tempo que não nos encontramos pela telinha.
    Desejo 2015 esteja a fluir belamente para você e família.
    Mais um caso polêmico que invade as redes sociais com opiniões de todas as formas.
    As leis que existem e não são cumpridas perdem o respeito e devem ser excluídas.
    Eis uma lei e determinação de impor a ordem e evitar males maiores.
    Confesso que não lamentei a morte do traficante por ele, mas consterno na família
    que muitas vezes se empenha para tirar a pessoa do caminho errado.
    Mas me parece que o personagem em questão era reincidente e debochado com os colegas que não se submetiam às viagens,.
    Um abração

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  2. Caro amigo

    As leis de um país,
    refletem muitas vezes
    a cultura de seu povo
    e assim devem ser respeitadas.
    A morte é sem dúvida
    uma pena muito pesada.
    Mas quantas famílias morrem
    dia após dia
    por conta das drogas
    e seus mensageiros.

    Que ainda haja estrelas em seu coração,
    é o que deseja minha vida para a tua.

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  3. Um assunto bem amplo e cheio de tristeza
    Mas ele sabia a lei daquele País, sabia que
    o risco era certo, e droga vc já sabe é difícil parar
    pensei na família, É dolorido saber dessas noticias

    Abraços de sempre

    Rita

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