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Um assunto que tem dado o que
falar nos últimos dias foi a declaração dada pelo Papa Francisco e recentemente
divulgada no novo documentário “Francesco”, na qual ele se mostrou favorável à
união estável entre homossexuais, e isso tem gerado reações no meio cristão de
modo geral, incluindo católicos e evangélicos.
“Os homossexuais têm direito de
estar em uma família. Eles são filhos de Deus e têm direito a uma família.
Ninguém deve ser expulso ou infeliz por causa disso”, disse Francisco em depoimento
para o documentário.
“O que precisamos criar é uma lei
de união civil. Dessa forma eles são legalmente contemplados”, acrescentou o
papa. “Eu defendi isso”.
"Impensável à luz da
Bíblia"
Mas, a resposta a tal declaração
está surgindo e na fala de um líder renomado, como o pastor e evangelista
Franklin Graham, que atualmente é presidente da Associação Evangelística Billy
Graham e também da organização de ajuda humanitária ‘Bolsa do Samaritano’.
Graham foi enfático em apontar
que o apoio de Francisco à união civil entre homossexuais está em desacordo com
a Bíblia.
“Acho esses comentários do Papa
impensáveis à luz da Palavra de Deus”, destacou o pastor em um texto
publicado em sua página oficial do Facebook. “A Bíblia ensina que quando Deus
criou a raça humana, ‘Ele os criou, macho e fêmea, e os abençoou...’ (Gênesis 5:
2)”.
“A primeira família consistia em
um marido e uma esposa, depois em seus filhos, que é como Deus define a unidade
social mais básica da sociedade, a família. A Bíblia deixa claro que Deus
desaprovava quando ‘as mulheres trocavam as relações naturais por outras
contrárias à natureza; e os homens também abandonaram as relações naturais com
as mulheres e foram consumidos de paixão uns pelos outros...‘ (Romanos 1:
26-27)”, acrescentou.
O pastor ainda lembrou que ter um
posicionamento bíblico sobre a questão não envolve intolerância e sim a
expressão do amor de Deus, mas reafirmou que é preciso reconhecer o pecado para
então enxergar a salvação.
“As Sagradas Escrituras são
claras: o amor de Deus é totalmente inclusivo. Ele ama cada pessoa, sejam quais
for as escolhas que tenhamos feito que sejam contrárias ao Seu padrão”,
explicou.
“Todos pecaram …’ (Romanos 3:23)
e isso inclui a mim. Mas as Boas Novas são que Jesus Cristo veio a essa terra
para salvar os pecadores levando nossos pecados sobre Si mesmo até a cruz onde
sangrou e morreu, foi sepultado, e Deus o ressuscitou ao terceiro dia.
Para que sejamos salvos, Deus
requer que nos arrependamos de nossos pecados, o que significa que devemos nos
afastar desses pecados, deixá-los para trás e colocar nossa fé e confiança em
Seu Filho, Jesus Cristo, que pagou a penalidade pelo pecado”, acrescentou.
Graham continuou seu raciocínio,
explicando qual é a gravidade de tentar normalizar a homossexualidade.
“Tentar normalizar a
homossexualidade é dizer que as Sagradas Escrituras são falsas, que nossos
pecados realmente não importam e que podemos continuar vivendo neles. Se isso
fosse verdade, então a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo não
teriam sido necessários. A cruz não teria sido em vão. Ninguém tem o direito ou
a autoridade de banalizar o sacrifício de Cristo em nosso nome”, alertou.
“Sim, Deus deixa claro que nos
ama e deseja que sejamos parte de sua família, mas também nos diz como isso
pode acontecer. A Bíblia diz: ‘Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que
os vossos pecados sejam apagados, para que venham tempos de refrigério da
presença do Senhor’ (Atos 3:19)”, acrescentou.
Reação católica
Um arcebispo católico também
respondeu às declarações de Francisco, destacando que as palavras do papa
parecem revelar uma intenção separatista.
“Jorge Mario Bergoglio [Papa
Francisco] está tentando forçar alguns cardeais e bispos a se separarem da
comunhão com ele, obtendo como resultado não o seu próprio depoimento por
heresia, mas a expulsão dos católicos que desejam permanecer fiéis ao perene
Magistério da Igreja. Essa armadilha teria o propósito — nas supostas intenções
de Bergoglio e seu “círculo mágico” — de consolidar seu próprio poder dentro de
uma Igreja que seria apenas nominalmente ‘católica’, mas na realidade seria
herética e cismática”, disse o arcebispo Carlo Maria Viganò.
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Reprodução
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“Esse engano conta com o apoio da
elite globalista, da grande mídia e do lobby LGBT, para o qual muitos clérigos,
bispos e cardeais não são estranhos”, acrescentou.
Viganò alertou também que os
bispos que se pronunciassem contra o papa poderiam estar “se arriscando”,
podendo sofrer ações judiciais ou perdendo seus cargos na igreja.
“Um pronunciamento dos bispos
contra Bergoglio em uma questão como a homossexualidade poderia levar a
autoridade civil a processá-los criminalmente, com a aprovação do Vaticano”,
alertou".
Como podemos ver, estamos passando
por tempos terríveis em que até mesmo, o papa quer ficar ao lado do
politicamente correto que é o famoso 'estar na moda', mesmo que para isso
precise 'rasgar’ as Escrituras Sagradas. Não vimos uma palavra do papa saindo
em defesa da igreja quando prédios da instituição foram incendiados no
Chile.
(a) J Araújo