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5 de agosto de 2012

>A importância do professor

Estava eu estacionado em uma determinada rua aguardando meu filho, quando do outro lado, ouvi o som que saia de uma caixa onde o narrador dizia que havia feito uma ampla “pesquisa” para saber a importância do professor na vida de cada um de nós, mas principalmente nas profissões escolhidas.

Imagina o comerciante, se não tivesse frequentado a escola. Como ele poderia tocar o seu negocio, fazer cálculos. Dividir lucros, prejuízos e ainda por cima planejar como seu estabelecimento poderá gerar empregos para aqueles que queiram trabalhar, e claro, como ele, também deve ter estudado e, para isso tiveram a ajuda de algum professor.

E o raciocínio dele era mais ou menos esse: se não fosse o professor, não tínhamos os médicos para se formar é preciso primeiro passar por vários professores; e a partir daí estão aptos a salvar vidas. O engenheiro responsável por grandes obras no mínimo passaram pelas escolas, e faculdades, e naturalmente pelos ensinamentos dos professores.

O dentista, que deixa o sorriso das pessoas que os procura bem mais bonito, tratando seus dentes. Imaginam vocês quantas horas de aula teve que frequentar para que chegasse a esse ponto. Com certeza, esses profissionais tiveram o auxilio de professores. Por aí podemos ver a importância do professor nas profissões escolhidas.


Um importante conferencista estava dando uma palestra sobre a importância do professor em nossas vidas e enumerou e ilustrou essa importância. Imagina, para se chegar a Presidência da República o quanto o candidato teve de estudar! Como ele estava falado para um auditório lotado, alguém levantou e disse: Pois é, mas tivemos um presidente que não frequentou nenhuma escola, nem falar direito ele sabia! O palestrante se recompôs por alguns segundos e respondeu: é verdade, o senhor tem toda razão, acho que exagerei na minha pesquisa!

6 de maio de 2011

>Um caipira no resort

Certo dia um caipira resolveu desfrutar do conforto para aqueles que pode pagar, nem que seja a prestações uma viagem de três dias em um Resort; ate aquele dia só conhecia pensão, é assim que é chamado um local onde as pessoas se hospedam, porém, o local não tem nenhuma classificação. O Maximo que ele conhecia era hotel que em uma escala de 1 a 5 estrelas, devia ter 1 ½.

Chegando lá, ao se apresentar na recepção para Chek In, ao invés de receber a chave do quarto – deram- lhe um, ou melhor, dois cartões magnéticos iguais cartões de bancos. Um servia para abrir a porta e ligar todo sistema elétrico do quarto, quer dizer, suíte. Ele tentou ligar a luz não conseguiu, tentou ligar a TV, menos ainda. O outro era chamado de vale toalha, quando ele ia aproveitar para o setor aquático era só apresentá-lo para ter uma toalha à disposição. Aí ele pensou: será que me puseram em uma suíte toda chique que não tem luz. Uma amiga, que também já foi caipira, mas, agora está mais esperta vendo a dificuldade dele falou:

Para acender a luz e permanecer ligada você tem deixar o cartão nessa fenda ao lado do interruptor aí ao lado; foi só colocá-lo e a luz se fez como por um milagre. Quando chegou a hora do jantar ele encontrou em um grande salão, ali havia um verdadeiro festival de pizza. Ele estava acompanhado daquela amiga da qual falei que já tinha certo conhecimento em termos de resort, mesmo assim ficou pensando se a aquilo era ou não realmente o jantar. Na duvida perguntou ao pizzaiollo.

Ele disse que aquilo era apenas uma entrada o jantar na verdade estava sendo servido no andar superior. Como se pode ver nem somente porta serve de entrada. Seguiram para lá e encontraram um bufê com comidas da cozinha árabe, para quem não é acostumado não tem muita graça nem sabor tão agradável. Ele seguiu o protocolo. Refletiu com seus botões e pensou: até quando o homem vai informatizar? É um caminho sem volta com certeza.
Esse caipira era eu!

13 de fevereiro de 2011

>Sob pressão

O feijão era cozido sem pressa, no fogão a lenha, vagarosamente. Alguém que já morava na cidade a alguma tempo, foi passear no sitio e disse que aqui era possível cozinhar o mesmo feijão em 40 minutos enquanto lá na roça levávamos o dia inteiro para realizar a mesma tarefa. Fiquei encantado, com a novidade, quando soube dessa maravilha da cidade grande precisava conhecer. Tudo isso era o ‘milagre que a panela de pressão, fazia com seu tititititititi característico, quando cozinhava com uma rapidez impressionante, não só o feijão, mas vários alimentos. Isso me fascinou de tal forma que era difícil imaginar a vida sem aquela facilidade, e precisava mesmo daquela invenção, porque não tinha fogão à lenha. Lenha menos ainda. Por onde se olhava era uma “selva de pedra”. Não somente aquela, mas várias outras novidades estavam disponíveis para uso da população. A ficha caiu quando também mudei pra cidade e percebi que a vida aqui era ditada pelas horas. Tem hora pra dormir, acordar, tomar a condução, entrar e sair do trabalho; não sobra tempo pra nada, nem para conversar com os amigos, como fazíamos aí na roça sem se preocupara com o tempo e a hora. Foi aí que percebi porque o feijão tinha que ser cozido em menos tempo. O tempo olha o tempo de novo, passando, e hoje muitas pessoas nem esse tempo tem mais, já compra o feijão cozido.
Na verdade, nem só o feijão, aqui se compra as refeições em embalagens de conserva. Para não ficar só nisso tiveram que inventar o tal de microondas, que ao invés de minutos esquenta alguns alimentos em segundos. Meu Deus, aqui têm cada vez menos tempo. Antes escrevíamos em papel hoje escrevemos no computador, a desvantagem de tudo isso é que os estudantes de hoje não tem o habito de exercitar a escrita, antes até disputávamos quem tinha a caligrafia mais bonita. Lembra dos cadernos de caligrafia? Ah, não é do seu tempo! Alguns alunos nem mesmo escrever sabe. Aqueles que conseguiram se formar não sabe muitas vezes escrever direito. Mesmo assim se vangloria de ter se formado nisso ou naquilo.
Não sou formado em nada não, mas dá dó quando, às vezes tenho de ler alguma coisa que esses tais formados são obrigados a escrever. É um horror!! A língua portuguesa vai sendo massacrada a cada dia; estão americanizando tudo. Alguns não sabem com se escreve salsicha, se com ‘s’ ou ç cedilha, mas enche a boca falando hot dog, X-bacon, hambúrguer e outros tantos nomes. O outro mal sabe falar a língua portuguesa e quer aprender falar inglês, alemão, italiano, etc. Uns não conhecem a própria cidade onde mora, mas, quer viajar para conhecer a Europa, principalmente. Como podemos ver, a vida está cada vez mais corrida e, o tempo conspira contra nós. Parece que um ano passa rápido demais que muitas vezes nem percebemos. Percebi que na cidade é mesmo tudo sob pressão. É a famosa corrida contra o tempo.
J Araújo

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