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4 de dezembro de 2019

Diferença entre Gretta e Malala

É supreendente as diferenças quando se
tenta convencer alguém que as injustiças são catalogadas pela opinião impregnada de revolta ou da crença em querer um mundo melhor.

"Nos últimos tempos duas meninas chamaram a atenção do mundo e ambas foram parar na ONU. 

Duas histórias muito diferentes e duas personalidades totalmente distintas.Uma falou com pleno conhecimento de causa e outra sem conhecimento algum. 

Uma trazia um sentimento nobre, palavras sensatas e um semblante humilde; a outra exibe uma face arrogante, um discurso malcriado e interesses ocultos nada admiráveis (e que por isso precisam permanecer ocultos).

A que surgiu mais recentemente, a sueca Greta, que nem completou o ensino médio, pretende dar ao mundo aulas de ecologia. A ela não faltou, jamais, qualquer suporte material, desde antes de nascer. 

Nascida num dos países mais ricos do mundo, nunca viu a miséria de perto, não faz a mínima ideia do que sejam as dificuldades da vida, mas do alto da sua ignorância quer ditar como a humanidade deve viver. 

O excesso de conforto material não evitou que a mocinha se transformasse num pequeno poço de revolta. Em tom quase histérico anuncia que estamos às portas de uma “extinção em massa”.

Com o olhar injetado de ódio e rosto crispado, questiona, sabe-se lá quem: “vocês roubaram a minha infância e os meus sonhos!”. Como assim? O que lhe faltou na sua infância? 

Pelo jeito, carinho da família ou dos amigos e uma educação que lhe abrisse os olhos para o fato (evidente) de que o mundo é complicado mesmo e que as coisas não se resolvem do dia para a noite. 

Talvez conselhos no sentido de não ser tão agressiva e rancorosa. Se foi isso que lhe “roubaram”, garota, procure os culpados na sua casa e na sua escola, não no resto do mundo. 

Ah,.... mas à escola a menina-que-sabe-tudo não vai mais, exatamente porque já sabe tudo....Eu me pergunto: roubaram seus sonhos? Foi mesmo? 

Aos 16 bem vividos anos já não há mais com o que sonhar? Se alguém lhe “roubou” esses sonhos e você não tem mais nenhum, o problema está em você, não no resto da humanidade. 

Se você não sonha em ter uma profissão ou uma carreira, ganhar a sua vida, ter uma família e, quem sabe, colaborar para construir um mundo melhor, o problema está só em você, que espera que seus “sonhos” lhe sejam entregues sem esforço. 

Isso não vai acontecer, menina. Melhor se acostumar com a ideia, por frustrante que ela seja. Talvez até hoje seus pais e financiadores ocultos tenham feito o possível para realizar esses tais “sonhos”, mas à medida que o tempo passa, o esforço precisa, cada vez mais, ser seu mesmo. 

E não adianta inchar a veia do pescoço enquanto esbraveja na ONU, sob os aplausos de uma plateia de idiotas que, avidamente, tentam sorver os ensinamentos que você não tem para lhes oferecer, porque isso não vai trazer seus "sonhos" de volta.

A outra garota anda meio desaparecida, mas não pode, jamais, ser esquecida. Em tudo difere da petulante suequinha. Refiro-me à paquistanesa Malala. 

Ela, sim, teve a infância roubada (e quase a vida se foi junto). Malala nasceu nos confins mais atrasados do Paquistão, onde predominam costumes tribais e o fundamentalismo islâmico. 

Malala tinha um sonho, estudar, e foi esse sonho, tão singelo, que lhe tentaram roubar. Sofreu ameaças, levou um tiro na cabeça. Sua família teve que fugir do país e ela chegou entre a vida e a morte na Inglaterra (num antiecológico avião a jato, não num barco a vela), onde foi salva.

Malala sobreviveu para contar a sua história, para prosseguir no seu sonho e para ajudar a fazer um mundo melhor, para si e para todas as mulheres que sofrem perseguições e discriminações e, com o seu exemplo, dar-lhes maiores oportunidades. 

Malala tinha mil razões para odiar e para se queixar, mas sua presença, por onde passa, transmite uma mensagem de serenidade e firmeza na defesa de ideais nobres. 

Malala não exala ódio, desejo de vingança, ao contrário, cativa pela sua modéstia e seu sincero desejo de fazer o bem. O contraste entre as duas é brutal. Uma sempre teve tudo e acha que nada presta. 

A outra, teve uma origem extremamente humilde, não tinha sequer liberdade e quase perdeu a vida por um sonho tão modesto. Não se abateu, não se vitimiza e não se diz “roubada”. 

Malala quase morreu porque desejava estudar, mas foi em frente. Greta posa de vítima e não vai mais à escola porque, tolamente, pensa que já pode dar lições ao mundo". 

(Texto de Isaac Averbuch)

10 de novembro de 2017

A ministra que desceu do disco voador

Imagem da web
Supostamente, a cidade de Salvador faz parte do planeta Terra. 
Está nos mapas. 

Conhecem-se, inclusive, alguns de seus ilustres rebentos, como Jorge Amado, mestre da literatura. E outros, não tão ilustres, mas loucos por uma graninha fácil, loucos a ponto de querer fazer showzinho em terra ocupada.

Algumas figuras, entretanto, que se dizem nascidas em Salvador, parecem ter descido de um disco voador, vindas de outro planeta e desconhecedoras absolutas da realidade terráquea.

É o caso da gananciosa ministra Luislinda, que num surto de alienação escreveu uma longa carta justificando seu pedido de aumento de salário para cintilantes 61,4 mil.

Segundo a senhora, que aparentemente não tem o menor medo nem vergonha de ser feliz, seu salário atual, de 30,9 mil, ´é salário de escravo'. E nada condizente com o alto cargo que ocupa.

O cargo de Luislinda Valois é o de Direitos Humanos, nomeada por Temer. Na realidade, ao que parece, a desavergonhada ministra exerce a função de Ministra Dela Mesma, ao ignorar totalmente a realidade do país em que vive e onde exerce cargo público.

A ilustre cara de pau não é capaz sequer de citar corretamente a Lei Áurea, que a inspirou: diz que é 3533, quando na realidade é 3353. Falta leitura, falta bom senso, falta vergonha na cara. Registre-se, de passagem, que essa senhora tem à sua disposição, pagos com grana do povo, carro com motorista, jatinhos da FAB, cartão corporativo, imóvel funcional, além do mísero salário de 30,9 mil.

Junte-se ao descalabro de seu pedido o fato de que os Direitos Humanos que ela representa e onde atua são uma lástima, uma praga que defendem bandidos e ignora suas vítimas.

Muito coerente, por sinal.
O seu pedido, que é um escárnio, mostra o quão distante da realidade deste planeta ela se encontra, quando ignora os milhões de desempregados por aqui, ou aqueles que suam, desde muito cedo, para colocar comida na mesa de suas famílias.

Luislinda é Ministra da Cara de Pau.

Deveria ser afastada imediatamente do cargo e colocada pra fazer um estágio de reaprendizado ganhando um salário mínimo, para colocar os pés na terra. É uma vergonha absoluta, termos aliens ocupando cargos políticos.
Texto original: Marco Angeli *Artista plástico e designer,São Paulo,Brasil

19 de junho de 2015

>Assunto polêmico


Fotos de conclusão do Curso do Espírito Santo realizado na Congregação da Igreja de Cristo Campo Grande; Disponíveis para Downloads clique aqui

A polêmica está aí. O projeto de emenda à constituição (PEC 171/1993), ou PEC da maioridade penal como também ficou conhecida está para entrar em votação na Câmara dos Deputados ainda no mês de junho e promete muita discussão. Existem vários seguimentos da sociedade civil envolvidos na discussão da matéria. A consultora no Brasil do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Karyna Sposato, será ouvida amanhã 02/06/15, pela comissão especial criada pela Câmara para discutir a Proposta de Emenda à Constituição que sugere a redução da idade penal de 18 para 16 anos.

Coincidência ou não quando foi apresentada essa proposta de emenda constitucional um Juiz da Infância e Juventude de Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, veja o que diz o referido juiz “... depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores”.
 
Em março deste ano, o UNICEF já se posicionou contra a redução da maioridade penal, afirmando que a iniciativa choca com a Convenção sobre os Direitos da Criança, da ONU, a Constituição Federal do Brasil e o Estatuto da Criança e do Adolescente. 
 
Em artigo publicado quando a redução foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o representante do UNICEF no Brasil, Gary Stahl, criticou a mudança na idade penal para penalizar os menores infratores envolvidos em crimes. Passando a responder pelos mesmos como responde atualmente os maiores de 18 anos.

Ocorre que nos USA, a prática é mais comum do que se imagina, em vários estados americanos, crianças com idade bem abaixo dos 16 anos proposto no Brasil, sendo julgadas e condenadas à prisão perpétua. No Estado da Florida, nos Estados Unidos, em 2013, Cristian Fernandez é um desses menores que foi julgado e condenado à prisão perpetua.  
 
Seria bom grado que o senhor Gary, visse crianças que já foram apresentadas com mãos e pés algemados sendo conduzidas para ser apresentadas diante de algum Juiz. Seria bom que saísse em defesa daqueles menores também. É muito cômodo olhar a sujeira no quintal dos outros e se esquecer de limpar o seu próprio quintal.

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