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26 de abril de 2009

>Semente de manga

Image: web
Aconteceu lá em Minas Gerais. A moça ficou grávida e não sabia, a barriga não cresceu como era de se esperar. Ninguém percebeu seu estado de gravidez. Moça simples morava na roça, certa tarde ela foi para uma mangueira em seu quintal e se empanturrou de manga verde com sal; tomou leite e logo começou a passar mal com fortes dores.

Os pais preocupados com a saúde da filha foram até o meu primo - na época ele tinha um fusquinha - e pediram socorro. Muito prestativo la foi ele.

Correu para o posto de saúde mais próximo que fica a mais de 20 quilômetros, na estrada segundo ele, foi uma loucura, a moça gritava de dor chegando ao centro de saúde nasceu uma linda criança que ninguém sabia quem era o pai. Quando meu primo voltou com a notícia, muitas mulheres diziam que queria por queria a semente da tal manga milagrosa.


Autor: J. Araújo

21 de abril de 2009

>Avanço tecnológico


Um casal decide passar férias numa praia do Caribe, no mesmo hotel onde passaram a lua de mel há 20 anos atrás. Por problemas de trabalho, a mulher não pode viajar com seu marido, deixando para ir uns dias depois. 

Quando o homem chegou e foi para seu quarto do hotel, viu que havia um computador com acesso a internet. Então decidiu enviar um e-mail a sua mulher, mas errou uma letra sem se dar conta e o enviou a outro endereço... 

O e-mail foi recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do seu marido e que ao conferir seus e-mails desmaiou instantaneamente. O filho, ao entrar na casa, encontrou sua mãe desmaiada, perto do computador, onde na tela poderia se ler: 

— Querida esposa: Cheguei bem. Provavelmente se surpreenda em receber noticias minhas por e-mail, mas agora tem computador aqui e pode enviar mensagens às pessoas queridas. Acabo de chegar e já me certifiquei que já está tudo preparado para você chegar na sexta que vem. Tenho muita vontade de te ver e espero que sua viagem seja tão tranquila como a minha. Obs: Não traga muita roupa, porque aqui faz um calor infernal!

11 de abril de 2009

>História de pescador

Arquivo pessoal

As pescarias sempre dão o que falar. No interior de Minas Gerais, o caboclo havia acabado de chegar de uma pescaria. Passou em uma venda, - lá em Minas Gerais não tem bar tem venda. Dessas na beira da estrada. 

Parou ali pra tomar uma branquinha, em Minas não se pede pinga, pede uma branquinha. Encostou-se ao balcão e começou a falar da pescaria para os amigos ali presentes. Contou que tinha pescado várias espécies de peixes; pacu, tilápia, corvina e outras que nem lembrava o nome. 

Disse que tinha pegado um lambari com mais de três quilos. O compadre que ouvia tudo calado não se conteve e discordou. 

Ô compadre, como você mente hein’! Você trouxe esse lambari pra gente ver? - Nem trouxe cumpade, nem trouxe! Era tanto peixe, mas tanto peixe, que o danado ia dar muito trabaio pra limpá. Prifiri trazê os miudinho.

O compadre também começou falar da pescaria que também tinha feito no sábado anterior na lagoa lá Sitio Boa Sorte, do compadre Joaquim. Só que não teve a mesma sorte do compadre. Ficou lá o dia inteiro e não pegou nada. Pra não dizer que não pegou nada, pegou sim.

Quando estava quase desistindo, sentiu uma fisgada forte, parecia que era o maior peixe que já tinha pegado em sua vida. Começou a puxar, puxar e pra sua surpresa fisgou um lampião. Devia ser algum pescador que foi ali à noite e acabou perdendo no fundo da lagoa. E o mais interessante, o lampião ainda estava aceso.

O que tinha pescado o lambari de três quilos não se conteve e disse: - Ô cumpade, ocê tem coragem de contá uma mintira destamanho. Onde já se viu pescá lampião, ainda aceso!

O outro não deixou pra menos e disse: - Compadre, vamos fazer o seguinte, você diminui o peso do seu lambari, que eu apago o meu lampião.
J. Araújo

30 de março de 2009

Com vocês, o último...


Um casal tinha dezesseis filhos, e resolveram que já era tempo de parar. O marido já velho, a mulher também achara por bem que a família que tinha estava de bom tamanho. Ou melhor, estava grande demais. Era uma das maiores da região. Ele achou que devia contar pra todos que ele e a esposa decidiram que não iam ter mais filhos. Afinal de contas, Pedro, o caçula estava com doze anos. 

E não é que de repente a esposa ficou grávida de novo. A notícia correu de boca em boca, e toda a região ficou sabendo da nova gravidez. O marido, espalhou aos quatro ventos que o décimo sétimo filho seria o último, e dessa vez, para ter certeza e sempre lembrar dos cuidados que deveria ter para evitar uma nova gravidez o nome do novo rebento seria; Ultimo. 

E assim foi feito. O garoto nasceu forte e sadio e foi batizado como Último da Silva Prado. O tempo passou, e mais uma vez, a esposa ficou grávida de novo e deu a luz a mais um garoto, forte e sadio como o ultimo. Como da última vez a notícia correu. E agora! O que dizer para os parentes e amigos? 

O marido, esperto, era caipira mas um grande leitor de livros de histórias e literatura das mais variadas. Pensou, pensou e logo em comum acordo, reuniram parentes e amigos mais íntimos e soltaram a notícia. 

Quando todos esperavam dele de que aquele seria o último, claro que não poderia ser!! Afinal de contas Último estava presente na reunião. O caipira raspou a garganta e disse: - senhores e senhoras, estamos reunidos aqui, fiquem a vontade, quero comunicar-lhes que o mais novo membro da família será batizado no próximo mês de maio; teremos uma grande festa; todos estão convidados. 

E para acabar de vez com o desconforto de estar dando explicações o nome deste será: Primeiro Epílogo da Silva Prado. E que Deus nos ajude a criar a filharada. E muitos ainda zombam dos caipiras....hum!
J. Araújo

22 de março de 2009

>Desperdício chega a 45%

A Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a resolução A/RES/47/193 de 22 de dezembro de 1992 (p. 22/02/93), através da qual 22 de março de cada ano é declarado Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 93, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (sobre recursos hídricos) da Agenda 21. E através da Lei n.º 10.670, de 14 de maio de 2003, o Congresso Nacional Brasileiro instituiu o Dia Nacional da Água na mesma data.

Dia mundial da água, (22 de março) onde tem água tem vida, o Brasil é um país privilegiado em termos de reserva de água doce. Temos 25% de toda reserva mundial. Mesmo assim temos regiões que sofre com a seca que castiga milhares de pessoas. A água antigamente se ‘vendia’ a idéia de que era um bem infinito, o que não é verdade. O desperdício é extremamente elevado começando nas empresas de tratamento; na distribuição de água tratada as perdas chegam, segundo pesquisas, a 45%. Com certeza, é um dado preocupante diante da escassez desse líquido precioso, enquanto o consumo médio aumenta a cada dia.

Temos ainda o desperdício individual, por falta de sensibilidade de muitos consumidores; que devem pensar: “to pagando...” quanta ignorância!A média européia fica entre 200 e 300 litros e, aqui no Brasil, gastamos, em média, 180 litros. A situação na África Subsariana, claro, é bem diferente. Em Moçambique, a população tem acesso a menos de 10 litros diariamente. No Quênia, as pessoas precisam andar quilômetros para conseguir de 12 a 14 litros ao dia. Em época de seca, quando os rios encolhem, esse número cai bastante. A falta de água é problema sério em um planeta sedento e desigual.

Num período de um dia, 4.900 crianças menores de 5 anos morrem de diarréia no Quênia. A doença, segunda maior assassina de crianças em todo mundo, tira a vida de 112 bebês quenianos a cada mil que nasce. A relação acesso à água e doenças é bastante clara. "Com o aumento da oferta de água no Nordeste brasileiro, a mortalidade infantil caiu drasticamente na região", confirmou o coordenador de Ciências Naturais da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO/Brasil), Celso Schenkel. Segundo ele, 1,1 bilhões de pessoas em todo o mundo ainda não contam com o fornecimento de água potável e estão sujeitas a enfrentar doenças mortais ou viver sem a dignidade de um banho.
http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/2007/12/03/ult4476u17.jhtm

19 de março de 2009

Agressão a natureza

web
(árvore chorão)
Quando se fala em preservação da natureza, estamos falando da fauna e da flora. Hoje - juntamente com alguns colegas no pátio de estacionamento no local de trabalho - tive o dissabor de presenciar uma cena no mínimo revoltante. Ah, o local comporta vários departamentos, descentralizados do poder público; saúde, educação, serviço social e habitação.

Uma senhora que aparentando ter uns 42 anos, mais ou menos, chegou em seu carrão, um Ford Eco Sport – o local é pobre em termos de sombra, o calor é infernal, o terreno não ajuda muito, mesmo assim plantamos várias mudas de árvores para num futuro mesmo que não sejamos nós a desfrutar, o lugar se torne um pouco mais fresco e agradável com sombras. Essa senhora, educadora por sinal, chegou atropelando uma das várias árvores plantadas, derrubando-a.

Um dos nossos, da Secretaria da Saúde, procurou nossa chefe para denunciar o ocorrido. Ela disse: - melhor deixar pra lá esse pessoal é estressado! Ah, eu não agüentei, ficamos de plantão, e aguardamos ela sair. Ao se aproximar do veiculo novamente perguntei a ela se ia deixar a arvore, caída, machucada, ali no chão ou se ia providenciar o socorro da pobre árvore.

Não falei mas pensei: A natureza paga muito caro pela ignorancia de muitos igual a ela, que não demonstrou o mínimo de respeito. Respondeu que não havia sido ela, apesar de testemunhas oculares, a autora da 'derrubada'. e disse que na saída, dessa vez, passaria em cima. Criou se um atrito entre funcionários da saúde na defesa da arvore e a "educadora".

Sim, educadora entre aspas. Quando a mesma saiu levantamos os frágeis galhos que insistem em crescer naquele terreno pedregoso. Colocamos um cano de ferro fincado, proteção com pedaços grandes de concreto e madeiras, para ver se alguém pare de atropelá-la. Não é a primeira vez que a mesma sofre esse tipo de agressão por parte de motoristas 'bração' e mal educados.

Mesmo sendo educadores. Imagine se não fosse. Vamos esperar o quê desse tipo de gente. A natureza pede socorro - e fazendo um trocadilho - nós da saúde fomos imediatamente socorrê-la. Ah, estava esquecendo de dizer o nome da pequena árvore, das várias mudas que plantamos. É o famoso "Chorão".

14 de março de 2009

>Pipoca

webrar o milho do avesso. O grão de milho que permanece o mesmo, por Um grão pequenino e duro. Parece mágica que depois de aquecido ele estoure e tome aparência de uma flor. A pipoca é um alimento muito antigo, bem mais que o cinema e as festas juninas. Há 4 mil anos, índios americanos já sabiam estourar o milho levando as espigas inteiras diretamente ao fogo. Muito tempo depois passaram também a aquecer o cereal em panelas com areia dentro. Os astecas, povos que habitaram a região do atual México entre os séculos 14 e 16, utilizavam a pipoca como comida e decoração em suas cerimônias religiosas. Foi Colombo quem levou a técnica e as primeiras espigas para Europa. No candomblé ela é um alimento sagrado que significa transformação – do milho duro para a pipoca macia. Uma transformação simbólica pela qual todos devemos passar, e que só acontece com a quentura do fogo (o que significa que mudar não é moleza). A explicação científica para o estouro da pipoca está na água presente no interior dos grãos. O aquecimento transforma essa água em vapor, que expande até explodir e vimais que se aqueça em gordura quente, ganha o nome de piruá. Tem um ditado no interior de Minas Gerais que associa uma pessoa que não desenvolveu seus talentos, ou uma mulher que não se casou, com o destino do piruá, ou seja, “a pipoca que não arrebentou”.
Silvia Amélia

7 de março de 2009

>Pode mandar, o lugar existe mesmo!!



(
Morador da
Puta que pariu ao lado da placa fazendo pose para uma recepção calorosa! Agora eu hein!!)


VAI PRA PUTA QUE PARIU!

Pode mandar pra lá porque o lugar existe! Dá pra ir de ônibus. Se você tem certo receio de mandar aquele mala que atormenta sem desconfiômetro para a PUTA QUE PARIU , não esquenta, pode mandar, porque ela existe e dá pra ir de ônibus (o que é melhor, se há realmente algo de melhor nisso) Fica na cidade de Bela Vista de Minas, uma cidadezinha cercada de mato no interior de Minas Gerais. A cidade é dividida em 7 bairros e Puta que pariu é um deles!


Bela Vista, uma cidadezinha cercada de mato no interior de Minas Gerais, uma grande surpresa: um dos bairros tem esse nome. Acredite se quiser!

O município de Bela Vista de Minas foi criado pela Lei nº 2764, de 30 de dezembro de 1962, com pouco mais de 10 mil habitantes e localizada no Estado de Minas Gerais. ...desmembrando do município de Nova Era, declarando naquele momento, às margens do Córrego da Onça a Independência de Bela Vista de Minas.

A cidade é divida em 7 bairros: Bela Vista de Cima, Lages, Serrinha, Córrego Fundo, Favela, Puta Que Pariu e Boca das Cobras.

Se desconfia é só clicar e entrar no GUIA DOS MUNICIPIOS BRASILEIROS http://www.guiadosmunicipios.com.br/mg/Bela%20Vista%20de%20Minas/
Colaboração: Claudia

2 de março de 2009

>Turismo ecológico

Fotos: arquivo pessoal A paisagem é bucólica. Onde reina a paz e a tranqüilidade. Por onde se olha avista cafezais nas encostas mais íngremes possível; em toda a região, os melhores cafés são produzidos em grandes altitudes, não menos que 800mts acima do nível do mar. Para o produtor poder fazer parte da APCEA (APCEA-MG), seu produto deve ser sido colhido acima de 100mts de altitude.
Vale a pena conhecer a região da (ZM) Zona da Mata Mineira, onde o visitante vai encontrar dezenas de cachoeiras e muito verde apesar de centenas de anos de destruição. Existe uma grande área de APA (Área de Preservação Ambiental), engloba terrenos de vários municípios; Araponga, Fervedouro, Miradouro, Ervália, Sericita, Pedra Bonita, Muriaé e Divino, na Serra da Mantiqueira, e tem vários Picos: o do Soares (1.985 metros de altitude), o Campestre (1.908 m), o do Grama (1.899 m) e o do Boné (1.870 m).

A altitude e o relevo amenizam a temperatura local e a neblina cobre os picos durante quase todo o ano, formando uma das mais belas imagens do Parque.A Serra está localizada na porção norte da Zona da Mata mineira, a cerca de 290 km de Belo Horizonte. As principais vias de acesso são a rodovia BR 116 (Rio - Bahia), que percorre os municípios de Muriaé, Miradouro, Fervedouro e Divino; a rodovia BR 262 (BH-Vitória) que cruza a BR 116 na altura do município de Realeza; a MG 262, que liga Belo Horizonte ao interior da Zona Mata, além de uma rede de estradas vicinais, pavimentadas ou de terra, que interliga os municípios da serra.
Nove anos depois de sua criação, em 1996, O Parque Estadual da Serra do Brigadeiro acaba de ganhar infra-estrutura para o turismo e foi oficialmente aberto à visitação ontem, com a presença do governador Aécio Neves.
A aproximadamente 230km de Juiz de Fora, o espaço de 13.210 hectares de vegetação remanescente da Mata Atlântica é considerado paraíso botânico, onde se encontra espécies raras de bromélias e animais, como o mono-carvoeiro (ou muriqui). Até hoje, apenas sete dos 23 parques estaduais estão oficialmente abertos ao turismo: Ibitipoca, Serra do Rola-Moça, Itacolomy, Rio Preto, Rio Doce, Nova Baden e, agora, Serra do Brigadeiro. 

Os outros 16 ainda não possuem condições estruturais mínimas para atender turistas. O parque foi estruturado por meio do Programa de Conservação da Mata Atlântica de Minas Gerais (Pro mata), recebendo investimento de R$ 1,25 milhão. A verba é proveniente do acordo de cooperação entre o Governo do Estado e o Governo alemão, por meio do banco Kreditanstalt für Wiederaufbau (KFW), que disponibilizou 50% dos recursos, e o Governo do Estado deu contrapartida de igual valor. Até 2007, a parceria deverá proporcionar investimentos de R$ 53 milhões na proteção, recuperação e uso sustentável da Mata Atlântica em Minas. 

Entre as obras de melhoria, estão a eletrificação do parque e as construções de centro de pesquisa, posto da Polícia Ambiental, laboratório, alojamento para pesquisadores, centro administrativo e de educação ambiental, residências para funcionários e administrador. Uma antiga construção colonial foi reformada para abrigar uma hospedaria, a Casa de Hóspedes. 

A abertura oficial do parque vem ao encontro do desenvolvimento do ecoturismo na região, estimulando a criação de serviços para atender o visitante nas cidades do entorno. O Parque Estadual da Serra do Brigadeiro abrange os municípios de Araponga, Fervedouro, Miradouro, Ervália, Sericita, Pedra Bonita, Muriaé e Divino e oferecem caminhadas por trilhas (com grau de dificuldade leve, moderada e alta) em meio à Mata Atlântica, além de cachoeiras.

Picos que beiram os dois mil metros atraem montanhistas para este prolongamento da Serra da Mantiqueira, como o do Soares (1.985 metros), o Campestre (1.908 m), o do Grama (1.899 m) e o do Boné (1.870 m). Entre as montanhas, há belos vales, chapadas e encostas, com diversos cursos d água. A principal formação vegetal da área é a Mata Atlântica, além dos campos de altitude.

Em trilhas como a do Rochedo, feitas a pé ou a cavalo, é possível ver marcas dos fornos utilizados para extração de madeira para produção de carvão, na década de 60. No início dos anos 70, a exploração foi embargada pelo Governo federal e, agora, a preservação é palavra de ordem.

Como chegar
O Parque Estadual da Serra do Brigadeiro fica no norte da Zona da Mata e tem duas entradas. A mais próxima de Juiz de Fora está a 220 km, com acesso pela BR 116 até Fervedouro (1 km antes do trevo para Carangola), mais 20 km de estrada de terra até o distrito de Bom Jesus do Madeira. Para trekking no Pico do Boné, o melhor acesso é por Viçosa, a 50 km de Araponga pela BR 482. Onde ficarAinda está em estudo a implantação de uma área de camping dentro do parque. Há opções de hospedagem em Araponga, na pensão Santa Maria (31) 3894-1156, com diárias a R$ 22, com pensão completa.

Informações Instituto Estadual de Florestas (IEF), Regional de Ubá - (32) 3531-1291 e Centro de Informação Ambiental de Araponga - MG (31)3894-1309. Fonte: Tribuna de Minas – MGO Parque Estadual Serra do Brigadeiro ocupa terrenos dos municípios de Araponga, Fervedouro, Miradouro, Ervália, Sericita, Pedra Bonita, Muriaé e Divino, na Serra da Mantiqueira, e tem vários Picos: o do Soares (1.985 metros de altitude), o Campestre (1.908 m), o do Grama (1.899 m) e o do Boné (1.870 m). A altitude e o relevo amenizam a temperatura local e a neblina cobre os picos durante quase todo o ano, formando uma das mais belas imagens do Parque

15 de fevereiro de 2009

>Pescaria: mentiras é o tempero

Medidas:
Jamais se deve perguntar o tamanho e o peso de um peixe a quem o pescou.
Corre-se o risco de ouvir um relato mentiroso e muito divertido.

Os pescadores , viajantes por natureza, são famosos por produzir relatos incríveis. Isso porque as pescarias geram fatos inesperados e inusitados, que podem alimentar a imaginação do narrador. As narrativas de “causos” misturam elementos míticos, lendários e até de acontecimentos de outros contos da tradição folclórica brasileira.

Em todo caso, para ouvir um “causo” , jamais pergunte medidas a pescadores. Caso cometa esse erro, acrescente : com mentira ou sem? Para o ex-secretario de Educação de Campinas, Ezequiel Theodoro da Silva, pesca é um encontro com o inusitado. “Em toda aventura, geralmente há historias de pescador. Aí, coloca-se a magia, o maravilhoso e um pouco de mentira”, destaca.
Foto: web O ‘causo’ por definição
É uma narrativa de algo ocorrido com uma pessoa, que pode ser o próprio narrador, assistido por ele ou contado a ele. O texto (oral ou escrito) vem enfeitado pela fantasia do narrador, que muitas vezes, beira o absurdo, inclusive com a intervenção de influencias sobrenaturais.

Defunto vivo

Em alguns arraiais do interior mineiro, quando morria alguém, costumava buscar o caixão na cidade vizinha, de caminhão.
Certa feita, vinha pela estrada um caminhão com sua lúgubre encomenda, quando um pescador fez sinal, pedindo carona. O motorista parou.
- Se você não se incomodar de ir na carroceria, junto do caixão, pode subir.
O pescador disse que não tinha importância, que estava com pressa de voltar para casa – isto porque tinha vindo pescar sem avisar a esposa. Agradeceu e subiu na carroceria. E a viagem prosseguiu.
Nisso começa a chover. O pescador, não tendo onde se esconder da chuva, vendo o caixão vazio, achou melhor deitar-se dentro dele, fechando a tampa para melhor abrigar-se. Com o balanço da viagem, logo pegou no sono.
Mais na frente, outra pessoa pediu carona. O motorista falou:
- se você não se importa de viajar com o outro que está lá em cima, pode subir.
O segundo homem subiu no caminhão. Embora achasse desagradável viajar com um defunto num caixão, era melhor que ir de a pé para o povoado.
De tempos em tempos, novos caronas subiam na carroceria, sentavam-se respeitosos, em silencio, em volta do caixão, enquanto seguiam viagem.
Avizinhando-se do arraial, ao passar num buraco fundo da estrada, um tremendo solavanco sacode o caixão e desperta o pescador dorminhoco que escondera da chuva dentro dele.
Levantando devagarzinho a tampa do caixão e pondo a mão para fora, fala em voz alta:
- Será que já parou a chuva?
Foi um corre-corre dos diabos. Não ficou ninguém em cima do caminhão. Dizem que tem gente correndo até hoje.


Fonte: Folclore literário e lingüístico
Antonio Henrique Weitzel. Juiz de Fora, 1983.

14 de fevereiro de 2009

>Reciclagem

webA crise econômica mundial está afetando as cooperativas de catadores de lixo reciclável. Isso é preocupante; as indústrias que compravam esses materiais reduziram em até 80% suas compras, os cooperados tiveram seus lucros diminuídos na mesma proporção. Com isso o lixo, que deveria ser recolhido, está sendo encaminhado para os lixões ou aterros sanitários prejudicando cada vez mais o meio ambiente já um tanto degradado.
Como podemos ver uma crise afeta a todos nós, os primeiros a sentir os efeitos é os trabalhadores que perde seus postos de trabalho. Conforme depoimento de varias pessoas envolvidas no processo de reciclável se a situação permanecer ou piorar muitas cooperativas tende a desaparecer deixando milhares de pessoas que vivem direta e indiretamente dessa atividade.

29 de janeiro de 2009

>SOS - Mata Atlântica

Foto: Arquivo pessoal
Fortalecer a regulamentação é desafio para políticas públicas ambientais em 2009. O último ano trouxe diversas conquistas para a Mata Atlântica e para o meio ambiente. Em 2009 a Fundação SOS Mata Atlântica se dedicará a ampliar e fortalecer estes avanços. As principais ações neste sentido visam o diálogo e a participação na discussão das regulamentações feitas pelo setor público.

“O trabalho para este ano é garantir que as conquistas se tornem uma realidade e não fiquem apenas no papel”, reforça Mario Mantovani, diretor de mobilização da instituição. A seguir você confere algumas das ações que a SOS Mata Atlântica pretende executar neste novo ano. Lei da Mata Atlântica – A aprovação do decreto da Lei da Mata Atlântica é uma destas vitórias. Após 14 anos de tramitação no Congresso Nacional, a Lei de autoria do deputado Fabio Feldmann foi sancionada em 2006 e em novembro do último ano o presidente Luis Inácio Lula da Silva assinou o decreto, referendando a legislação.

Agora, o próximo passo é lutar para que essas leis sejam cumpridas. Uma questão importante que diz respeito ao meio ambiente e que complementa a Lei da Mata Atlântica é a aprovação do Projeto de Lei 6424, que define a questão da Reserva Legal, ditando como deverão ser as áreas de proteção dentro de propriedades rurais.

Para entender mais sobre a Lei da Mata Atlântica leia entrevista com o diretor de mobilização da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani. Frente Parlamentar Ambientalista – Criada em 2007, a Frente Parlamentar Ambientalista busca acompanhar e contribuir para as questões ligadas ao meio ambiente, que estejam relacionadas ao governo e a sociedade civil. No final de 2008, este movimento criou a Frente Nacional de Vereadores Ambientalistas com o objetivo de convidar os representantes a participar da discussão e a adotar diretrizes sustentáveis.

Estes grupos são peças importantes para a organização do debate sobre o meio ambiente, principalmente no que diz respeito à legislação. Assim, os representantes políticos podem agir de forma mais eficaz em suas esferas. A Fundação SOS Mata Atlântica apóia e participa desta iniciativa, com a intenção de colaborar para uma melhor compreensão dos problemas ambientais pelos representantes eleitos. IR Ecológico – O Imposto de Renda (IR) Ecológico é uma medida que fará com que pessoas físicas e jurídicas possam deduzir até 6% do imposto de renda devido para a aplicação em projetos de conservação do meio ambiente e promoção do uso sustentável dos recursos naturais.

O Projeto de Lei (PL) nº 5.974/2005, que regulamenta a medida, teve origem em 2002 na Câmara dos Deputados e ainda está em tramitação. Em 2008, várias ONGs, incluindo a Fundação SOS Mata Atlântica, e representantes de empresas reunidas na “Ação pelo IR Ecológico” lutaram para que o projeto estivesse na pauta da Câmara. Durante o ano de 2009, a SOS Mata Atlântica junto com este movimento, continuará trabalhando para que esta medida seja concretizada.

A regulamentação desta iniciativa é fundamental para estimular a colaboração das pessoas às causas ambientais. Plataforma Ambiental – Desde 1989, como forma de trazer a contribuição da sociedade civil para a proteção do Bioma Mata Atlântica e buscar o compromisso dos governos locais para uma agenda socioambiental, a Fundação apresenta aos candidatos e eleitores a Plataforma Ambiental, uma coletânea de princípios que subsidiam a população para que se cobre a conservação ambiental, convocam o Legislativo para a discussão de instrumentos legais referentes a políticas ambientais e promovem a mobilização social e a gestão participativa.

No ano de 2008, com as eleições municipais, a SOS Mata Atlântica lançou a Plataforma Ambiental para Candidatos a Prefeitos e Vereadores. Agora, o intuito é capacitar e incentivar os eleitores a cobrarem as promessas assumidas nas campanhas, fiscalizando o que foi prometido para preservar os recursos naturais. Agende-se para os eventos da SOS Mata Atlântica em 2009.

A Fundação SOS Mata Atlântica participa e promove diversos eventos ao longo do ano para que as pessoas conheçam melhor este Bioma e as questões relacionadas à floresta. Este é um lembrete dos principais eventos em que a Fundação marca presença. Ao decorrer do ano, daremos mais detalhes sobre estas e outras ações, mas você também pode acompanhar as novidades pelo nosso portal http://www.sosma.org.br/.Fórum Social Mundial – 27 de janeiro a 1º de fevereiroA oitava edição do encontro acontecerá em Belém (PA) e terá como tema a Amazônia.

A Fundação participará deste evento promovendo duas oficinas. A primeira terá o título “Voluntariado Socioambiental” e mostrará o modelo usado no grupo de voluntariado da SOS Mata Atlântica, para que outras ONGs possam aprender as técnicas utilizadas pela Fundação. A segunda oficina será ministrada pelos educadores ambientais do programa Rede das Águas e vai mostrar a técnica do projeto “Observando os Rios”. Para mais informações sobre a programação acesse o site do Fórum Social Mundial. Viva a Mata – 22 a 24 de maioO evento é promovido pela Fundação SOS Mata Atlântica e celebra o Dia Nacional da Mata Atlântica.

A quinta edição do Viva a Mata acontecerá no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e conta com diversas atividades gratuitas, como palestras, oficinas e exposições. Nas semanas anteriores e posteriores ao Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio) também devem acontecer ações de conscientização em outras cidades, como Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RJ). Reunião para novos Voluntários – 13 de fevereiro, 8 de maio, 17 de julho, 18 de setembro e 6 de novembro.

A SOS Mata Atlântica possui um grupo de voluntários com mais de 200 integrantes e que completará 12 anos em 2009. As reuniões acontecem na sede da Fundação, que fica na Rua Manoel da Nóbrega, 456, Paraíso, São Paulo, às 20 horas. Para mais informações escreva para voluntariado@sosma.org.br Parque Nacional do Iguaçu completa 70 anos. No próximo sábado (10 de janeiro), a cidade de Foz do Iguaçu (PR) comemora os 70 anos do Parque Nacional do Iguaçu, que abriga as famosas cataratas de mesmo nome e que faz parte do Bioma Mata Atlântica.

Para celebrar o aniversário do Parque Nacional mais visitado do país, será lançado um livro e acontecerão shows do cantor Guilherme Arantes e do grupo Barbatuques, além do lançamento de um selo comemorativo que será utilizado nas correspondências da cidade. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o Parque, promoveu um importante trabalho de recuperação da memória, coletando mais de 4 mil imagens das Cataratas e região.

Este acervo ficará exposto ao público no Espaço Porto Canoas. O jornalista e ambientalista Marcos Sá Correa lançará o livro “Meu vizinho, o Parque Nacional do Iguaçu”, com depoimentos de pessoas que tiveram contato antes mesmo da sua inauguração em 1939. O acervo fotográfico e os depoimentos contidos no livro compõem o projeto “Memórias das Cataratas”. Para mais informações sobre o evento ligue para (45) 3521-8383 e para mais informações sobre o Parque acesse http://www.cataratasdoiguacu.com.br/ Concurso de fotografia tem como tema as aves brasileiras. Até o dia 2 de março estão abertas as inscrições do III Concurso Avistar Itaú BBA de Fotografias "Aves Brasileiras".

As imagens podem ser enviadas por meio do site do concurso e serão avaliadas por um júri composto por profissionais brasileiros e estrangeiros. Os vencedores receberão prêmios em dinheiro e as fotos ganhadoras serão expostas no IV Encontro Brasileiro de Observação de Aves, de 21 a 24 de Maio em São Paulo. A Avistar promove a observação de pássaros como uma atividade turística que pode contribuir para a preservação das espécies.

Para mais informações acesse o site do concurso. Aviso – Reforma ortográfica. A Fundação SOS Mata Atlântica está se adequando às novas regras ortográficas. Por enquanto os materiais continuam sendo redigidos nas regras anteriores. Agradecemos a compreensão. SOS Mata Atlântica

23 de janeiro de 2009

Conversa entre amigos

Um dia fui convidado por um amigo para tomar um copo de leite, isso mesmo, um copo de leite. Você deve estar achando estranho alguém convidar você para tomar um copo de leite. Estava passando bem na hora da merenda escolar em uma sala improvisada no local de trabalho onde esse meu amigo estudava. Ele está em um curso de alfabetização para adultos; um senhor já de idade bem avançada, com uma grande vontade de aprender.

Travamos ali uma conversa animada com a participação efetiva da professora e outros alunos, relembrei quando vivia na roça, - pra quem não conhece, zona rural - a maneira como, a maioria de nós, tomávamos leite.  Usávamos sal enquanto a maioria usava açúcar. Falei, ainda da vida simples e como éramos felizes assim mesmo. Não tínhamos fogão a gás nem geladeira, mas nada se perdia.

Na falta da geladeira, e com uma grande quantidade de carne de porco produzida ali mesmo no sítio, minha mãe fritava toda aquela carne com a ajuda de vizinhos e guardava entre a própria gordura produzida.  Isso durava por longos meses como conserva, na hora do almoço ou jantar era só esquentar e saborear aquelas delícias de mistura.

Pude perceber que nesse bate papo despretensioso, ali havia pessoas que um dia também já viveram a mesma experiência.

Produzíamos quase tudo que consumíamos, comprávamos sal e macarrão. Naquela época não tínhamos luz elétrica e nossa iluminação era à base de lamparina, mesmo assim sobrevivemos a todas as dificuldades e estamos todos vivos (7 irmãos) para contar um pouco da história.

Hoje parece que foi dia de relembrar um passado não muito distante, ao lado de outros amigos de trabalho. Em outro momento estávamos observando os passarinhos se alimentando com frutas colocadas para os mesmos.  Pássaros soltos que vivem sem muita alternativa de sobrevivência nas grandes cidades. Precisamos zelar pela natureza e ensinar a essa geração que muitas espécies não poderão ser mais vistas no meio ambiente em que vivemos.

A conversa rolava solta quando relembramos de várias delas que se extinguiram ou estão à beira da extinção. Eu disse a esse amigo que tive a oportunidade, ele também teve, de conhecer soltas na natureza diversas espécies hoje quase inexistentes, onde existia,  não existe mais por falta de consciência e a grande devastação de seu habitat restou apenas uma enorme degradação do meio ambiente muitas vezes irrecuperável.

Talvez seja eu um saudosista, mas confesso que vivi uma época em que presenciei a destruição de grandes florestas. A natureza até hoje batalha para sua recuperação, os animais estão retornando e aos poucos, aqueles que conseguiram escapar da sanha do homem hoje estão retornando para alegria dos preservacionistas. Não sei até quando podemos viver em harmonia com o meio ambiente; mas precisamos aprender a respeitar o meio em que vivemos tão maltratado e poluído, tudo isso feito em nome do progresso.

Parece-me que hoje já estamos vendo um maior investimento nesse sentido. Rios onde antes existiam peixes veem hoje o esgoto correndo sem nenhum tipo de tratamento, não merecemos tanto descaso das autoridades deste país que pouco fazem diante de tudo que é arrecadado de cada um de nós.

Mas voltando ao assunto, me orgulho de ter nascido em meio à natureza e poder observá-la de perto, os chupins é um caso a parte, como são exploradores, acho que os políticos aprenderam com eles. Diversas vezes deparei com os mesmos destruir os ovos do tico-tico fêmea e substituir pelo seu.

Um dia resolvi fazer justiça com as próprias mãos, descobri uma fêmea de chupim procurando um ninho, fiz o que ela sempre fez com sua escrava, antes que chupasse os ovos retirei-os e protegi. Aguardei pacientemente sua volta à casa alheia, quando a colocou seus ovos providenciei a troca, no outro dia repeti a operação; assim evitei a exploração mais uma vez de um pássaro inocente e indefeso que na maioria das vezes mesmos vendo a diferença de cor trata aquela enorme ave que prolifera à custa do trabalho escravo. Temos muitos chupins entre nós mesmo não ocupando nossos ninhos. É a natureza ditando as regras.
J.Araújo

16 de janeiro de 2009

>Não esqueci...

Este espaço está desatualizado. Vim aqui dar uma satisfação. Sabe, me envolvo tanto em www.kidureza.blogspot.com que acabei relaxando com este. Isto não quer dizer que esqueci minhas raizes de jeito nenhum, estarei viajando pra lá ainda este mes se Deus quiser.

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