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17 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010

Imagens/googleMeus amigos, minhas amigas. Conseguimos chegar ao final de mais um ano, isso quer dizer que bem ou mal atravessamos os doze meses do ano, uns bem, outros nem tanto! Mas o certo é que chegamos. Com certeza deixamos de fazer muitas coisas que gostaríamos de ter feito e não foi possível fazer; algumas fizemos errado, o tempo não volta atrás, é implacável. Geralmente nessa época, as pessoas mesmo inconscientes acabam fechadas para balanço, é hora de rever os erros e acertos durante essa corrida e ver o que pode ser melhorado no próximo ano.
É sempre assim! O ano foi cheio de acontecimentos trágicos; as enchentes que mataram centenas de pessoas em várias regiões do país; em Alagoas foram 36 mortes e 76 desaparecidos; em Pernambuco foram 17 mortes; no Rio de janeiro, segundo o Corpo de Bombeiros do Estado, 120 pessoas teriam morrido em decorrência das enchentes. São Luiz do Paraitinga, no Estado de São Paulo foi arrasado, causando um prejuízo de grandes proporções.
O mundo, ainda, assistiu o drama dos 33 mineiros que passaram 69 dias soterrados a 700 metros de profundidade na antiga mina San José, no deserto do Atacama no Chile, felizmente, até serem resgatados ilesos. Infelizmente, na Nova Zelândia, 29 trabalhadores não tiveram a mesma sorte em um acidente parecido.
Como podemos perceber o ano foi trágico para centenas de pessoas, mas às vezes esquecemos-nos de tudo isso, até por que o brasileiro tem memória curta e precisamos estar sempre lembrando para que não caia no esquecimento e, quem sabe as autoridades possam tomar alguma providencia e não ocorra tudo de novo no próximo ano. Mas o desastre maior foi o aumento de salário (clique e veja) autoconcedido, no ultimo dia 16, aos nobres políticos, deputados e senadores.
Tivemos eleições, no Brasil, onde pela primeira vez na história uma mulher foi eleita Presidente da República. Elegemos Deputados e Senadores das mais diversas profissões; médicos, advogados, dentistas, operários, tem operários lá? Fiquei huuumm na dúvida. Palhaço, esse eu sei, nada contra a profissão, na verdade, os palhaços somos todos nós que elegemos a maioria deles, esses mesmos aí de cima que aumentaram os próprios salários.
Aproveito o momento para desejar a todos que por ventura passar aqui tenha um Feliz Natal, cheio de paz, saúde e a alegria de poder compartilhar essa data festiva com seus familiares e amigos. Para uma maioria esmagadora que vê o Natal não como um momento de reflexão, mas como uma oportunidade de negocio e realizações, até posso não concordar com algumas atitudes, mas respeito todas as opiniões. E que o Deus maior perdoe, pois, na verdade o grande homenageado e festejado deveria ser seu filho Jesus cristo.
(a) J Araújo

2 de dezembro de 2010

>Pedaços de esperança



Mais um Natal se aproxima e, por incrível que pareça uma tristeza invade meu coração. Mas não pense que meus Natais foram sempre tristes, de maneira nenhuma. Nada disso, já tive natais maravilhosos ao lado dos familiares. 

Ficávamos ansiosos esperando o natal chegar. Aprendemos desde muito cedo que era uma época de mais reflexão, de confraternização com familiares, parentes e amigos e, não como é hoje dia em que a maioria leva a coisa para o lado puramente comercial onde o que vale é o presente mais caro e mais bonito.

O Natal pra mim começou a perder a magia quando perdi aos poucos os participantes daquelas memoráveis comemorações, não pela quantidade, mas sim pela simplicidade estampada no rosto de cada um. Onde olhávamos víamos um rosto iluminado de felicidade. Não pelo valor dos presentes, contentávamos com muito pouco, o que valia mesmo era o verdadeiro espírito de Natal.

Primeiro, perdi meu pai, isso já foi uma perda difícil; quando perdi minha mãe então, o mundo desabou de vez. Mas o tempo é assim mesmo, nos reserva surpresas muitas vezes desagradáveis. Sentimo-nos como isca viva jogadas no lago da vida onde existe um exercito de milhares de piranhas ávida para nos mordicar, arrancando aos poucos nossos pedaços de esperança.

Hoje me sinto aliviado, conheço a vontade de Deus e minha esperança se renova a cada dia aguardando a volta do Salvador. Jesus Cristo!

(a) J Araújo

20 de novembro de 2010

>Um candidato na terra de pescadores

Um candidato resolveu fazer campanha lá pros lados da roça. Para conseguir votos para se eleger vereador na pequena cidade e, para isso, ofereceu pagar tudo que as pessoas necessitassem. No jargão popular chama isso de compra de voto mesmo. Assim que o mesmo chegou para dar início a sua campanha eleitoral já veio o primeiro e pediu uma vara de anzol. 

Em seguida veio o segundo pediu iscas de pesca. O terceiro pediu uma fisga dessas que ele só conhecia por fotografia. Mais tarde, chegou um sujeitinho que queria comprar uma enxada. O candidato ficou surpreso e não deixou por menos. Fez vários elogios àquele cidadão que foi o único entre tantas pessoas daquela cidade que não pediu nada relacionado à pesca ele disse:

“Até que enfim alguém que deseja trabalhar na roça. Pode escolher a melhor enxada”. 

E o caipira respondeu: 

- Precisa não! “Pra procurar minhoca serve qualquer uma...”

Revista Metrópole

12 de novembro de 2010

>Além do tempo


E muito bom saber que viver vai muito além do tempo e muito além das conquistas passageiras...
E bom saber que a felicidade está dentro de cada um e que encontramos grandes alegrias nos pequenos detalhes do dia-a-dia.
É bom saber que Deus coloca em nossas vidas pessoas especiais, que ultrapassam a barreira do tempo, conquistando um lugar eterno em nossos corações

7 de novembro de 2010

>Exôdo rural


Os primeiros dados do censo 2010, do (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nem bem foi divulgado, oficialmente, e já está dando o que falar. O inchaço das cidades tem gerado novos modos de vida, novas formas de circulação e de utilização do próprio ambiente urbano. Este inchaço das cidades pressiona os serviços de saúde, a necessidades da geração de emprego e renda, e aumenta intensamente a quantidade de lixo e os problemas ambientais. A solução não é fácil, mas segundo especialistas, a origem do problema é conhecida: a falta de política pública de fixação do homem na terra.
Perda cultural
"O processo de encolhimento das população rural está significando, conforme o coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas, (Unicamp), Pedro Paulo Funari, a perda ou, ao menos, uma transformação nas tradições rurais. A principal perda, afirmou, é cultural, dos aspectos da cultura imaterial, na forma de festas, procissões e demais atividades que só ocorrem se existe uma comunidade viva.
Para minimizar isso é necessário políticas públicas de incentivo a permanência das pessoas no campo, como a instalação de amenidades urbanas como TV, internet". Concordo com o coordenador, mas acredito que precisa investir também em escolas e centros de saúde na zona rural, por que o homem do campo também mudou seus hábitos, já não toma somente aquele cházinho da vovó como antigamente, hoje ele procura o médico para suas consultas. É uma maneira inteligente de segurar as pessoas no campo, e isso pode ser feito depende da vontade política do governo.

2 de novembro de 2010

>Como falar de amor?!

Arquivo pessoal
Ah, você me convida a falar de amor,
que bom se todos pudéssemos
sempre falar de amor não é?
Mas é tão difícil!
Às vezes chega um tempo
em que os amores nos
abandonam, e as carências
afetivas às vezes em alguns
                                                                    momentos da vida fazem parte
                                                                         do cardápio indigesto
                                                                             da solidão que nos ronda.
                                                     (J Araújo)

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