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1 de setembro de 2011

>Coisas da roça


Pode parecer repetitivo, mas volto a dizer, nasci na roça, ou no campo, como queiram. Vivo na cidade há muitos anos, e cada dia que passa me surpreendo – motivo de risada – com o desconhecimento da maioria das pessoas da cidade em relação às coisas do campo.

Estou dizendo isso, porque estive de férias e como faço todos os anos viajo para minha terra natal, onde revejo irmãos, parentes e amigos e minha ultima férias não foi diferente. 

Bem, e para mostrar algumas das muitas atividades, resolvi gravar um vídeo em que estou em plena atividade derrubando um pé de banana para colher o cacho em que as bananas já estavam madurando no pé. 

Quando voltei ao trabalho mostrei o referido vídeo para um grupo de amigos, e dentre eles, havia uma moça que pelo jeito deve ter nascido na cidade, pois ao ver a cena da derrubada ficou horrorizada e questionou-me porque eu tinha feito aquilo.

Na hora não entendi muito bem sua postura, ela disse que derrubar o pé de banana era um absurdo, onde já se viu para colher uma fruta ter que derrubar o pé.  Aquilo precisava ser evitado; senti nela “uma verdadeira defensora” do meio ambiente.

Expliquei que na maioria das vezes é necessário devido à altura da bananeira (prata) que o homem não consegue alcançar e, para isso necessita derrubar o tronco. Não importa a qualidade da bananeira, o tronco e as folhas servem como alimento do gado e é uma excelente proteção do solo.

Imagens/ J Araújo
Ela insistia que aquilo não era necessário, o certo era colher preservando a arvore para futuras colheitas. Mal sabia ela, que certas espécies de frutas dão apenas uma em cada pé e a bananeira o abacaxi é um exemplo. 

Como podemos ver grande parte do povo da cidade consome os alimentos e mal sabe como são produzidos no campo. Conheço muitas pessoas que não conhecem um arrozal e tantas crianças e adolescentes que tomam leite e imagina que ele fabricado na caixinha longa vida e, não da vaca que o produzem.

Isso mostra a importância de cada um em seu ambiente; se possível procurar conhecer melhor os produtos da terra, principalmente os alimentos, isso pode ajudar a valorizar e respeitar o produtor rural.

28 de agosto de 2011

>Não sou poeta

Não sou poeta, sou apenas um misturador de palavras. Um caipira que não sabendo como expressar falando tenta transmitir a mensagem através dessa mistura de letras.

Sem nenhuma pretensão consegue  às vezes ainda alguns corações um pouco mais sensíveis  que, como o meu tem muito amor ainda escondido.

Quem me dera pudesse com tantas palavras soltas ao vento tocar em especial seu coração que mesmo não querendo admitir guarda também um amor mesmo que secreto.

Inventaria mil e uma maneiras de expressar o mais puro sentimento, através dos mais belos poemas, guardados em algum lugar do passado.

Que mesmo quase apagados pelo tempo  está bem vivo na memória.  Mesmo aqueles que não foram escritos, ainda, por nenhum poeta.

Nessa mistura despretensiosa surge a tensão e a angústia de não agrada, principalmente, você. 

Queria, sim, ser poeta  e, experimentar a sensação  de  tocar o  coração  de  muitas  pessoas,  somente  com  as  palavras  por mais  insensíveis  que  fossem. Queria, sim, ter o poder de penetrar na alma do ser humano através das palavras.

Que pena!  Não sou poeta.

 

J Araújo


5 de agosto de 2011

>Apenas lembraças

Arquivo pessoal

Levo comigo as lembranças pelo caminho, para a rotina do meu dia-a-dia.
Um após o outro, semanas e meses enquanto,
A vida passa por mim apressada. Um sorriso escondido
Com o vento da primavera tocando em meu rosto.
             Como a dizer: Bom dia!

 Isso me faz recordar da infância há tempo deixada para trás
Agora, a criança se foi. Hoje convivo com meus medos e meus desejos
Deixou os brinquedos de lado restam apenas lembranças.
Nas horas mais inesperadas bate a saudade.
E como sempre trás de novo a esperança.
Ah!  O tempo parece voar levando-me a um passado cada dia...
                            ... Mais distante.
  
J Araújo

1 de agosto de 2011

>A liçao do ratinho


Google

Sei que a história não é nova, também não é minha você  já pode até ter lido ela várias vezes como eu também já li. Esta mensagem roda a internet há muito tempo. Confesso que das outras vezes que recebi a mesma não tenha dado tanta importância como agora. Diante de tanta violência percebi que realmente, que aprendemos e evoluímos  muito, mas nos falta um pouco mais de amor entre os seres ditos  humanos.

"Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
-Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
-Senhor Rato, desculpe-me entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse: Existe uma ratoeira na casa, uma ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !
Então o rato voltou abatido pra casa, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que  havia na ratoeira.

No escuro, ela não viu que havia pegado a cauda de uma cobra venenosa que-a picou... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. 

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. “O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo”.
                                     Moral da História: 
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos! 'Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos.

21 de julho de 2011

>Divisão de almas

google

Em uma cidadezinha do interior havia uma figueira carregada dentro do cemitério. Dois amigos decidiram entrar lá à noite (quando não havia vigilância) e pegar todos os figos. Eles pularam o muro, subiram a árvore com as sacolas penduradas no ombro e começaram a distribuir o 'prêmio'.- Um pra mim, um pra você.- Um pra mim, um pra você.

- Pô, você deixou esses dois caírem do lado de fora do muro!


- Não faz mal, depois que a gente terminar aqui pega os outros.


- Então ta bom, mais um pra mim, um pra você.


Um bêbado, passando do lado de fora do cemitério, escutou esse negócio de 'um pra mim e um pra você' e saiu correndo para a delegacia. Chegando lá, virou para o policial e disse:


- Seu guarda vem comigo! Deus e o diabo estão no cemitério dividindo as almas dos mortos!


- Ah, cala a boca bêbado!


- Juro que é verdade, vem comigo. Os dois foram até o cemitério, chegaram perto do muro e começaram a escutar...


- Um pra mim, um pra você. O guarda assustado disse:


- É verdade! É o dia do Apocalipse! Eles estão dividindo as almas dos mortos! O que será que vem depois? Lá dentro, os dois amigos já estavam quase terminando...


- Um pra mim, um pra você. Pronto, acabamos aqui. E agora?


- Agora a gente vai lá fora e pega os dois que estão do outro lado do muro...


Tire suas conclusões

9 de julho de 2011

>Revolução Constitucionalista

Imagem/google
Há 79 anos, comemorados hoje.  Em três meses de conflito, a Revolução 32, como ficou conhecida, estima-se que milhares de brasileiros perderam a vida em defesa dos princípios democráticos e da soberania do povo brasileiro, materializada na Constituição.  Do Exercito Constitucionalista, participaram 9 mil homens da Força Pública – atual Policia Militar – e 3 mil militares do Exercito e da Marinha. A estes, se uniram dezenas  de milhares de voluntários civis, chamados de soldados voluntários, que lutaram em prol de uma Constituição Federal democrática. Esta revolução aconteceu devido a instauração do governo provisório, comandado por Getulio Vargas, que ao invés de atender aos anseios democráticos da Revolução de 1930, manteve-se no poder com um regime ditatorial. 

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